24 de fevereiro de 2010

Hoje,Amanhã e depois?

Ultimamente estou pensando muito nesses lances da gente ter uma única chance para viver. Daí pergunto quanto vale o silêncio. O abraço não dado. A palavra não dita. A opção nunca assumida. E a risada jamais solta. Então eu fico embaixo desse sol gelado das sete da manhã pensando comigo mesmo sobre esse negócio todo de desperdiçar nossa opinião por bobagem. Será que vale a pena abaixarmos a cabeça por medo de errar ou de causar má impressão? Será que não gritar, fugir, exigir e sorrir não está fazendo com que o tempo escorra entre os dedos e nem se quer fechamos a mão? Alguém aqui já parou pra pensar o tempo inimaginável que existe eternidade adentro e somente temos alguns anos para sermos nós mesmos, e frequentemente desperdiçamos essa chance?
Existe um fato inquestionável: todo segundo tem gente morrendo e tem gente se esquecendo, e em algum desses segundos pode ser a gente mesmo, porque nisso não existe imunidade à ninguém.
Amanhã ou depois pode tudo explodir, e o que você fez até agora? Quantas vezes se declarou? Quantas vezes se impôs? Quantas vezes deu a cara pra bater? Quantas vezes foi realmente feliz? Sei lá, pode ser bobagem minha, mas penso que estamos aqui é pra fazer alguma coisa valer a pena... Porque quando acabar, o que lhe será cobrado não serão seus erros, e sim quantas chances jogou fora.


Afinal, qual é o valor do ato nunca cometido?

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